sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fui ver o novo Robocop...

... e, não acreditem em mimimis.
Achei bem legal.

O filme é bacana, o roteiro funciona e as cenas de ação são bem feitas.

Não é do naipe do original, mas nada, nunca será, porque o original é o original.
Se for esperando algo similar ao primeiro, desista.

É um reboot, não um remake.

O filme diverte, dá umas cutucadas no imperialismo, na midia parcial e no uso de drones, e é isso que eu esperava.

Gostei bastante.

A nova versão da musica tema (quase igual a primeira, mas atualizada) é boa, e  os atores coadjuvantes tão fodasticos. quem é mala pra caray é o ator de Robocop, mas ele cumpre o papel a contento, então sem crise.

Sem mais para não dar spoilers.
Em alguns dias mando adaptações para cyber 2020.

Braços

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Transcedence: Filme de Johnny Depp com premissa arrepiante

O próximo filme de Johnny Depp, "Trascedence" tem uma temática bastante interessante:
(assista ao trailer primeiro ,para não ler spoilers).

Um cientista cria uma espécie de interface neural que amplia enormemente a mente humana. O problema, bom, e que ele é assassinado e sua mente é transformada em um super-computador.

Pelo tom do filme, ele vira uma ameaça ambultante e as cenas parecem trazer alguma inovação de roteiro a um tema já meio batido (vide filmes como "Passageiro do Futuro", entre outros), onde uma supermente vira um problema mundial.

Depp não deve atuar muito tempo no filme, mas o que estiver em tela, tende a valer a pena.

A se acompanhar.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Robocop estreia bem lá fora


E, ao que parece, Robocop estreiou bem.

Faturou quase 30 milhões em 10 países, e tem sido recebido como uma agradável surpresa pela crítica.

Ainda não vi (e me recuso a baixar piratex), então só vou poder dizer algo semana que vem, mas, como venho defendendo fazem algumas semanas, um filme baseado menos em violência, diferentemente do primeiro, não é necessariamente uma má notícia.

"Cyberpunk" foi (ou ainda é?) um movimento literário pautado mais em crítica social e sobre relações entre corpo e máquina do que simplesmente sobre violência.

Do clima "noir" de um blade Runner a estética arquitetônica, as relações entre informação e liberdade, as analises urbanas (como as "zonas de guerra, em cyberpunk 2020), as privatizações, e, agora, este olhar sobre drones, a qual o filme se pauta, são necessárias, atuais e bem-vindas.
Pode ser ue o filme consiga isso, pode ser que não (isso vai variar em termos de gosto e ponto de vista técnico de cada um), mas, repito, estou otimista.

Como tenho amigos que adoraram o novo Hobbit, enquanto eu odiei, uma vez mais entendo que seja questionável meu otimismo.

Mas, sinceramente, não creio. Quem for ver, lembre-se de que estará vendo um "reboot" e não exatamente um "remake". Ambas as histórias são feitas por diretores diferentes, com propostas diferentes e em periodos históricos diferentes.

Se for ver e não gostar, ok. Também não tenho certeza de que EU vá curtir. Mas se for ver, dê a chance de gostar ao menos. Quem sabe.

Braços e depois de assisitr eu volto ao assunto.

Ps: Ah sim, valha-me São Gibson, mas vi na Veja

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Capitão Commando para Cyberpunk 2020: Ficha do Baby

O jogo de "Beat em Up" "Captain Commando" foi um dos mais interessantes jogos do gênero já produzidos. Com as iniciais da empresa, a Capcom, o personagem principal era uma tentativa de marketing interessante.

O jogo, produzido um ano antes do cultuado "Cadilacs and Dinosaurs" (1991 e 1992, respectivamente) vieram na onda de games em 2D que vinham se aperfeiçoando.

O jogo se passa em 2026, quando uma gangue de super-poderosos canalhas, controlados pelo tenebroso Scumicide" (algo como "Escoria Homicida") fazem horrores, sobretudo na cidade de Metro City (cidade recorrente em jogos da Capcom, como Final Fight).

Para salvar a cidade, o planeta e até mesmo a galaxia (???)o destemido Captain Commando junta uma equipe de sua confiança e parte para cima.

Como o jogo usa da temática de implantes e temas futuristas no estilo cyberpunk, sempre tive vontade de fazer fichas e adaptar as armas e ambientação para umas mesas de cyberpunk 2020.

Eis que com mais de 20 anos de demora, resolvi sentar e fazer exatamente isso.

Em princípio farei algumas postagens, de acordo com meu tempo e disponibilidade:
4 (uma por personagem)
1 sobre armas e equipamentos
3 com ambientação e sugestão de plots, fichas de vilões e afins para transformar as fases em aventuras, (em teoria 3 fases para cada aventura).

Quando acabar tudo, dou uma revisada e faço um PDF se achar que vale a penas.

Mas, enfim, vamos começar:

BABY HEAD(Aka Hoover:
Histórico: Até onde pesquisei e falei com amigos, há poucas informações de histórico do personagem., oficialmente. Ele é um super-gênio capaz de construir aparelhos incríveis (como um tradutor de mais de "3 milhões de linguagens do cosmos") e, claro seu corpo-robótico.

Isso é bem pouco para se construir um personagem, então segue um pequeno histórico, para ajudar a compor  o personagem. Este histórico usa elementos do jogo, mas não é, de modo algum, oficial.

A Vida de um Bebê: Na minha versão, Baby foi criado geneticamente em laboratório. Dotado de uma inteligência claramente superior ao de demais seres-humanos, tem no Capitão Commando uma espécie de figura paterna.

Baby aprendeu a falar com poucos meses e com pouco mais de um ano já dominava a lógica das máquinas, realizando inúmeros projetos bastante úteis. O mais interessante deles foi seu "corpo" robótico, na verdade uma máquina de aparência humanóide que ele usa como exo-esqueleto para poder participar das missões com o restante do grupo.

(Meu chute pessoal é que ele foi inspirado no dj-fenômeno "Jordy", que começava a fazer sucesso na época do jogo, mas pode ser só coincidência e não tenho nenhuma evidência para apoiar este fato)

Se você acha que colocar uma criança de 3 anos em uma missão deste tipo é um absurdo, ok, vou concordar, mas o jogo não foi criado com este tipo de preocupação, então finge que não viu isso. Há boatos de que ele seja uma espécie de clone do Capitão, o que explicaria a ligação e identificação entre ambos, mas isso pode ser só boato de jogadores. É duro ser bebê (citação obrigatória de Jordy) !!!
(tem cretinices que você só vê por aqui, eu sei, eu sei)...

Seguindo: O corpo robótico nada mais é do que uma ACPA.
Na descrição oficial, a máquina é descrita como tendo exatos 582 quilos. Usando as regras de Maximum Metal, construi um modelo exatamente com este peso (vide mais abaixo). Sem a armadura Baby Hoover seria esmagado como uma uva passa.

Stats:
Int: [ 15 ]
Ref  : [ 3 ] 
Tech  : [ 10 ] 
Aucon (Cool)  : [ 3 ]
Sor (Luck):[ 8 ]
Emp  : [ 3 ]
Atr;  : [ 3 ]
Mov:  : [1/ 35 ]

Habilidades Especiais:
Gambiarras (Jury Rig) 10
PA Combat Sense: 3

Awareness: 5
Heavy Weapons: 2
Rifle: 2
Melee: 1
Martial Art: Wrestling: 6
Athletics: 2
Weaponsmith: 4
PA Tech: 6
Expert PA Design 7
Eletronics: 6
Matemática: 5

Hoover: (Baby Commando ACPA)
A Hoover, ou "Aspirador de Pó" de Baby tem os seguintes Stats:
Como nem todos tem o suplemento Maximum Metal, fiz a armadura de dois modos:
Primeiro, seguindo o suplemento:
E segundo, mas aventuras mais comuns, outra versão, mais leve (que pessoalmente eu prefiro):
SP (todo o corpo) = 28
SDP Braços 7 cada
Sdp Pernas: 14 cada
Torso: 28 Sdp
Cabeça 4 Sdp
(considerar que existe uma cobertura protetora por cima do Baby).

Armas:
Soco: 3d6+6
Chute: 4d6+6
MA armadura = 12
Mísseis: 6 Scorpions 

Pernas tem uma espécie de "Powered Skate" que dão os 12 de MA.
Podem ser ligados 6 vezes antes de precisar recarregar. Como jatos (usados como armas) dão 2d10 de dano)

O computador interno de armas dá +3 ao usuário para mira e chances de acerto.